BARROCO

            Por fim chegamos ao Barroco. Este período que é carregado de arte, drama e extravagancia. É notável dois contextos deste período, o desenvolvimento das monarquias absolutistas e a reforma protestante. Sua vestimenta é a continuação do vestuário renascentista, mas com mudanças e mais detalhes.  Há a volta do desconforto e formas bem marcadas.
            A indumentária feminina perde a transparência e o corpo passa a ser praticamente todo coberto. Houve a fase de transferência do rufo para a gola caída, muitos bordados com fios de ouro e prata, babados e mangas bufantes. Os tecidos mais utilizados foram o veludo, a renda, e o linho para os rufos.  Uma vestimenta com cores escuras na maioria dos países por onde este período se passou, mas havia também o contraste com o claro, relembrando assim as artes. A arte barroco foi extremamente dramática, era notável os tons de preto e branco, o branco valorizando a pintura e o preto escondendo o que não era de grande destaque.  Outro detalhe importante que esta ligado a moda barroca é a Contra-reforma, onde havia uma grande rivalidade entre protestantes e católicos, este ultimo querendo destaque. Tal destaque vem com as igrejas, uma arte extremamente luxuosa, com anjos flores e muito dourado, tudo a base de ouro. A indumentária feminina popular não era tão extravagante, os vestidos eram mais curtos e as roupas ganhavam tons mais vivo, não havendo uma demarcação tão precisa na cintura, pois as camponesas ou donas de casa necessitavam de um conforto a mais.
            A vestimenta masculina não se diferencia muito da renascentista. O destaque vem nos governantes que usavam roupas com muitos elementos, adornos, dando a imagem de algo sobrenatural para quem visse, achando que isso era coisa de Deus.
Na vestimenta popular os homens seguem a linha das mulheres, necessitando de roupas mais confortáveis para o dia-a-dia exaustivo.  Era de comum uso entre mulheres e homens as toucas e que ambos deixavam sempre o cabelo preso.

 Materiais Utilizados:  baribie, tecido de veludo, fitas e rendas douradas, renda branca, cola quente, renda e agulha. Foi feito um vestido barroco inspirado na imagem da  Sra. Rombouts e sua filha, de Anthonis van Dijck, c. 1632.

Grupo: , Camila Paludo, Larissa Alves e Suelyn Rosa.

RENASCIMENTO


            Dando inicio a idade moderna a  Renascença., deslocou o foco do teocentrismo para o antropocentrismo(o home no centro do universo), havendo assim uma valorização da humanidade e seu talento, bem como valores humanistas greco-romanos, quando artistas filósofos buscaram referencias da Grécia e Roma antigas. O individuo com a cabeça mais aberta, vai à busca de explicações, eis então que surge a Ciência, o conhecimento cientifico.
             Já no vestuário, há uma liberdade no vestir, e a utilização do termo moda. Com o renascimento urbano as pessoas passam a observar e ser observadas, sendo assim não querendo ser iguais as outras. Há também a relação entre o vestuário e comportamento, tal comportamento de mentalidade a valorizar o individuo, já o vestuário com a valorização do corpo.
             Podemos citar como vestimenta feminina o uso de corpetes(macios), camisa, saia/anáguas, mangas com uma ou duas amarrações, leve transparência,  utilização do rufo e uma demarcação acentuada do corpo (decote, cintura…). Os acessórios estavam muito presente, eram delicados, finos e pequenos, normalmente eram utilizados acessórios como colares e anéis. Os adornos no cabelo ganham grande destaque também, eram bem elaborados, com cachos, as vezes presos com pedaços soltos, uso de tiaras e pérolas. Outra curiosidade são os sapatos femininos, com um salto muito alto e sem conforto algum, feitos de madeira, com um formato reto, eram utilizados pois os vestidos eram longos e podiam levar para casa a sujeira das ruas, que de fato eram  muito sujas, imundas.
            A indumentária masculina teve uma aproximação ao vestuário feminino, mas com resultados diferentes. Silhueta pesada, eram utilizadas muitas roupas, estar davam a imagem de uma figura horizontal e nos pés, calçavam botas.

Materiais Utilizados: Barbie, tecido de saco de sapato e crepe verde, botões, linha branca e dourada, miçangas e cola quente. Foi criado um vestido inspirado em vários detalhes do renascimento.

 

Grupo: Camila Paludo, Larissa Alves e Suelyn Rosa.

 

IMPÉRIO BIZANTINO

       Focando na parte oriental do império romano com o Império Bizantino, podemos perceber uma grande diferença em relação ao vestuário no Ocidente.  Os bizâncios caracterizam-se por roupas mais ornamentadas, ricas, com muitos bordados e muita pedraria, uma roupa que cobria, mas de forma mais “liberal” em comparação ao Ocidente.
           No vestuário bizantino as peças que ganharam destaque foram à túnica e a clâmide, no qual estasrecebem grande influência romana. Tanto para homens quanto para mulheres a roupa em si era muito semelhante, pois todos vestiam túnicas com mangas longas até o punho. Podemos destacar no vestuário masculino o uso dos “meiões”, deixando as formas das pernas em evidência. As cores estavam muito presentes, eram bem vibrantes, além do uso da complementação ornamental em bordados com cenas religiosas e florais.
           A seda foi o principal tecido utilizado, tendo a sua produção se desenvolvido no próprio império. Outro tecido frequentemente utilizado de comum uso (mais favorecidos ou não) era a lã. Como se não bastasse as roupas eram bordadas com fios de ouro, pedrarias e pérolas, refletindo o luxo das classes mais altas. As jóias ganham muito destaque, com brincos, colares e broches muito grandes e muito luxuosos. Era utilizada também incialmente uma coroa em forma de tecido, presa à cabeça, cravejada de pedrarias, mais tarde ela passou a ser de metal.

Materiais Utilizados: pérolas vermelhas, colar antigo, materiais acrílicos, base de uma pulseira em zamac, corrente, grampos e cola quente. Foi feita uma coroa inspirada em uma coleção da Chanel que teve influência bizantina.

Grupo: Angele Rhoden, Camila Paludo, Larissa Alves e Suelyn Rosa.

EUROPA GÓTICA

            Se as roupas do período anterior (românicos) pouco ou quase nada marcavam a silhueta dos corpos, sejam femininos ou masculinos, nesse momento, elas começaram a se delinear um pouco mais, especialmente a parte superior dos vestidos femininos, que passaram a ter abotoamento lateral. O corpo passou a ser mais marcado a partir da cintura, ganhando também um leve decote, mas ainda com certo cuidado pela relação com a igreja. As roupas perdem os tons escuros e ganham um ar mais leve, com cores claras e coloridas. As mangas se destacam, crescem e ganham amplitude na altura dos punhos. Enfeitar a cabeça de maneira elaborada, com adornos e chapéus sofisticados chamados bennin, estavam presentes entre os hábitos femininos.
            A indumentária masculina ao contrário do período de Alta Idade Média, começa a valorizar o corpo, encurtando as roupas e as ajustando ao corpo. Usavam meias de lã ou linho, muitas vezes coloridas, além dos calções que eram longos e ficaram mais curtos ao passar dos anos, chamados braies, presos a cintura por um cadarço. O sapato de bico pontudo significava o grau de nobreza.
            A indumentária deste período foi marcada pelo uso excessivo de tecidos, e o corpo, ou mesmo sua silhueta, pouco ficavam em evidência, pelo contrário, o corpo era praticamente o suporte de muitos volumes têxteis. Podemos também associar o vestuário gótico com a arquitetura gótica.

Materiais Utilizados: papel dourado, EVA branco, laço de tecido pink, tecido de voal rosa, rendas douradas e rosas, fita de flores dourada, cone de papelao para suporte e cola quente. Foi feito um Chapéu muito utilizado na época.

Grupo: Angele Rhoden, Camila Paludo, Larissa Alves e Suelyn Rosa.

ROMA ANTIGA

            No que tange a indumentária romana, pode salientar que não só sofreu influências etruscas, como também que as principais linhas de suas roupas foram adaptadas da dos gregos. Como também a valorização do individuo, do pensamento e da mitologia, dos mesmos Deuses apenas com os nomes modificados.
A peça característica da indumentária romana foi a toga. Os romanos usavam a túnica e, por cima dela, a toga, que era extremamente volumosa e denunciadora do status social daquele que a portava. Era normalmente de lã e no formato de um semicírculo, o que favorecia o denso e rico drapeado. Pessoas simples usavam somente a túnica. Já as mulheres usavam a túnica longa e sobre ela outro tipo de túnica, cujas principais características eram as mangas, essas sobreposições são chamadas de subacula e exteriadum. Havia também a diferenciação em cores, os mais simples usavam roupas com tons terrosos e a população de nível alto, usavam tons fortes(principalmente o roxo que era da nobreza) e somente o senado utilizava a cor branca.
             O vestuário militar, por sua vez, era composto de túnicas curtas, para facilitar a movimentação,  feitas de malha de metal e nos pés, a calligae, um tipo de bota fechada. As sandálias precisavam estar firmes ao calcanhar para dar segurança e sustentabilidade.
No que se diz a joalheria os trabalhos em ouro, eram particularmente apreciados, especialmente o openwork, um perfurador que resulta em desenhos com treliças, arabescos, etc. Inicia-se o uso de joias com moedas de ouro, fixadas em anéis ou em pingentes e prevalece o caráter repetitivo das series, substituindo a criação artística.

Material utilizado: barbantes, fita mimosa, fita dourada, couros diversos, EVA(marrom, preto, branco), papelão, argolas de plástico, cola quente
Foram criados 3 sandálias gladiadoras:
– branca (praia): barbantes, EVA branco, argolas de plástico;
– marrom (dia-a-dia): EVA marrom, barbante e couro;
– preta (noite): couro, fita mimosa preta, fita dourada e EVA preto.

Grupo: Angele Rhoden, Camila Paludo, Larissa Alves e Suelyn Rosa.

 

 

GRÉCIA ANTIGA

           Falar da Grécia Antiga é falar de filosofia, arte e de tantas outras referencias de cunho positivo.  Tudo está relacionado ao vestuário de certa forma, na filosofia podemos citar grandes nomes como Aristóteles e Platão. O primeiro distingue pelo menos três diversas categorias estéticas: a Beleza ideal, que representa a natureza através de uma montagem de partes; a Beleza espiritual, que exprime a alma através do olhar; e a Beleza útil ou funcional. Mais complexa é a posição de Platão, da qual nasceram as duas concepções mais importantes de Beleza que foram elaboradas no decorrer dos séculos: a Beleza como harmonia e proporção das partes (derivada de Pitágoras) e a Beleza como esplendor.

           Já a Arte Grega divide-se em três fases:
– Arcaica: carência de proporção e realismo;
– Clássica: conceito de estética, harmonia;
– Helenístico: muita expressividade, dramático.

           No vestuário há uma busca de valorização das formas do corpo, do Belo, por influência da civilização cretense e pela ampliação posterior dos conceitos de estética. AIndumentária grega foi muito peculiar e o que mais podemos notar como característica são os drapeados, muito elaborados e marcantes. Um retângulo de tecido era suficiente para criar a peça mais característica da sua indumentária: o quíton O quíton, tratava-se da túnica dos gregos, colocada no corpo presa sobre os ombros e embaixo dos braços, sendo uma das laterais fechada e a outra aberta, que pendia em cascata. Prendia-se sobre os ombros com broches ou alfinetes e, na cintura amarrado por um cinto ou mesmo um cordão. O tecido mais utilizado era o linho. Com relação aos trajes complementares os gregos usavam mantos. Os masculinos eram o clamide, mais curta, feita de lã grossa; o manto feminino era o peplo, retângulo mais longo utilizado por mulheres mais velhas.
           Os cabelos masculinos eram curtos e ao contrario dos egípcios o uso da barba se tornou comum, passou a ser símbolo de seriedade. Já os femininos, além de soltos, eram comuns serem amarrados com fitas ou chinós (suporte que prendia o cabelo na nuca). Usavam calçados no dia-a-dia, sandálias, presas por tiras amarradas aos pés e as pernas. Assim como as jóias também faziam parte do adorno grego.

Materiais Utilizados: tecido de algodão, lençol, correntes dourada, arame, flores artificiais e naturais, joaninhas, fitas douradas e um lenço dourado. Criamos dois vestidos, um deles inspirada na deusa Diana e o outro com uma amarração simples; além de acessórios para os cabelos, no qual foi prendida parte dele e outra parte deixada solta.

Grupo: Angele Rhoden, Camila Paludo, Juliana Fagundes, Larissa Alves, Letícia Copes e Suelyn Rosa.

EGITO ANTIGO

   

No Egito a vestimenta passa a ser um diferenciador social, com a distinção das classes de nobres e mais privilegiados daquelas de classes sociais menos favorecidas, que muitas vezes andavam nus.
A religião esta fortemente ligada à arte e a política e também servindo como grande referência aos acessórios no Egito Antigo. Os acessórios eram de metais nobres (ouro), pedras e madeira/malha.
Como adorno, os egípcios comuns usavam uma tanga de linho, de tonalidade crua chama Chanti e uma “túnica” de linho ou algodão, chamada de Kalasiris, todos eles com um efeito drapeado. Mesmo com a vestimenta era ainda possível ver o corpo, pois os tecidos eram muito finos. O Faraó utilizava o Claft, pedaço de tecido amarrado sobre a cabeça e tinha a barba postiça de cerâmica. Os tecidos utilizados eram o linho, algodão e a fibra animal natural, com a cor branca predominante. Sobre a fibra animal natural, há controvérsias, a quem diga que era considera impura e, portanto, proibida pela religião.
Ao contrário do que foi visto na pré-história, os egípcios tinham uma boa higiene, com muitos banhos e o corpo todo depilado. Um hábito comum era raspar a cabeça, visto que o pilho era uma grande praga local.
A peruca virou outro grande adorno no Egito antigo, feitas de cabelos naturais e tingimento em henna ou de palha/vegetal, que no inicio servia como proteção solar e depois ganhou a conotação de status social. A maquiagem era bem marcante, em ambos os sexos, era um sinônimo de vaidade e de proteção aos olhos. Além dos acessórios, brincos, colares e braceletes. Para os pés eram comuns sandálias feitas de palha trancada, todavia, também era um hábito andar descalço.

Materiais Utilizados: correntes douradas, pingentes de Anúbis, EVA, pó glitter dourado, lã, leque, pena de pavão, tiara, pedras de metal e plástico, tule branco, cinto. Criamos ombreiras, anéis de estrelas, aproveitamos um vestido já branco e fizemos o Chanti, utilizamos os colares de Anúbis (referência religiosa) também como enfeite de cabelo. A maquiagem e os dreads foram inspirados na Cleópatra. No segundo look, foi feito com o leque um colar com referências religiosas e uma tiara uma pena de pavão.

Grupo: Angele Rhoden, Camila Paludo, Juliana Fagundes, Larissa Alves, Letícia Copes e Suelyn Rosa.

PRÉ-HISTÓRIA

        É na pré-história que se da inicio a vestimenta, primeiramente com as folhas vegetais e, posteriormente, as peles animais. Há várias interpretações sobre o porquê de cobrir o corpo.  Pudor, proteção, caráter de adorno, qualquer que tenha sido a intenção, cobrir o corpo foi uma necessidade.
        O uso do couro, elementos de origem animal (ossos, dentes, tendões) e da natureza (plantas, flores) estão relacionados ao Paleolítico (pedra lascada). Nesta fase o individuo nômade vive da caça e da pesca, há também a ausência de estética.
        No Neolítico, conhecido como a época da pedra polida, o individuo nômade passa a condição de sedentário com a domesticação de animais e plantações. Surge então a agulha de mão feia de osso, a lã (animal) e o linho (vegetal). Com a fabricação de tecido, mesmo de maneira primitiva e artesanal, houve um grande avanço na técnica e aprimoramento. Foi capaz de produzir saiotes e outras peças e ornamentá-los com franjas, conchas, sementes, pedras coloridas etc.
        Por fim da Idade dos Metais até o desenvolvimento da escrita, onde o homem passa a dominar a técnica de manipulação de metais.

 

Materiais Utilizados: pele sintética, retalhos de couro, botões de madeira, e uma camiseta velha manchada. Com estes materiais criamos peças com influencias do paleolítico, com a criação de uma bolsa de pele com alça de couro e detalhe com botão de madeira, maxi colar com pele, amarração de couro e detalhes em couro e botões de madeira; blusa com a camiseta com marcas de pinturas rupestres, cinto de couro e detalhes de botões de madeira e anel e pulseiras de couro e madeira.

Grupo: Camila Paludo, Juliana Fagundes, Larissa Alves e Leticia Copes.

Onde tudo começa!

         Ao pensarmos em moda as primeiras coisas que nos vem à cabeça são tendências, roupas, estilistas, marcas famosas, entre outras coisas, mas porque não pensar onde tudo começou? A história da indumentária e sua relação com o mundo é de extrema importância e é fundamental conhece-la. A partir de agora vamos entrar nesse mundo e conhecer mais sobre a história da moda e  encantar aqueles que são amantes desta “arte”.